Uma questão oculta no caso dos desabamentos – 16fev2012

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 Os desabamentos recentes ocorridos no Rio de Janeiro e em São Bernardo do Campo, sob a ótica do Risco Operacional, mostra a necessidade de termos um PCN e atualizado. Quantas empresas afetadas diretamente (as dos edifícios em questão) tinham um PCN? Que eu tenha notícias, nenhuma! Até a empresa de informática (TBO) no Rio que ocupava alguns andares e onde ocorria uma reforma não o tinha. Ok, isso é fato e o que aparece facilmente para todos os que têm um pouco de vivência com o risco operacional.

Mas a pergunta que desejo fazer: e os edifícios no entorno desses prédios, também “pagaram o pato”?

Sim! Também entraram na dança. No caso do Rio de Janeiro a Defesa Civil isolou a área por 4 dias para os trabalhos de procura de vítimas e remoção de escombros e não permitia a entrada de ninguém na área.

Com isso, as empresas que eram vizinhas dos edifícios que desabaram ficaram 4 dias sem trabalhar. Pergunto: A sua empresa pode ficar 4 dias parada, sem trabalhar? O negócio continua ou provavelmente ele é descontinuado? Quais os impactos financeiros e operacionais de uma parada dessas?

Então, como sempre digo, para um evento inesperado dessa magnitude você tem um PCN sempre atualizado e testado. É o seu tratamento ao risco. No tempo que foi planejado de recuperação, os negócios estarão operando de outra instalação, sem comprometer a sua continuidade.

Eventos dessa natureza apontam deficiências e mazelas de nossa sociedade que precisam urgentemente serem corrigidas, mas também enfatizam a necessidade de estarmos preparados e prevenidos com um plano que não prejudique a continuidade e andamento dos meus negócios.

 

Um abraço e até a próxima!

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