A Fraude Ocupacional: entendendo e mitigando a Oportunidade.


Mário Sérgio Ribeiro (*) O caso da Americanas trouxe de volta à cena as questões relacionadas à Fraude Ocupacional. As investigações prosseguem mas, os indícios, pelas notícias publicamente vinculadas, dão conta de que pode ter ocorrido uma fraude ocupacional (FO). Read more

Mitos da certificação na ISO 27001


Mário Sérgio Ribeiro (*) Um movimento importante ocorreu nos últimos dois anos acerca da procura e da conquista da certificação de empresas nacionais na ISO 27001, a norma de segurança da informação. Os motivos para tanto talvez pouco importem – Read more

O Porquê de se ter um Gerenciamento de Crise.


Mário Sérgio Ribeiro (*) ________________________________________________________________________________________ Em tempos bicudos, especialmente como esse em que vivemos, considero de extrema importância que qualquer empresa, seja ela pública ou privada, ter um Gerenciamento de Crise implementado.   Infelizmente, uma Crise não anuncia quando vai ocorrer, Read more

Os quase acidentes podem ajudar…e muito! – 18mai2011

enigma.consultoria Sem categoria Leave a comment  

Não sei se com vocês é o mesmo, mas sempre em minhas viagens carrego livros e revistas. Aguentar a espera em nossos aeroportos, é teste de paciência para monge budista…

Outro dia voltando de Curitiba, li um excelente artigo na Harvard Business Review que tinha como título “Como evita catástrofes”, escrito a três mãos por dois professores da Georgetown University e um da Brigham University.

Pois bem, a ideia é simples e correta. Se olharmos atentamente para os quase acidentes que ocorrem com relativa frequência, podemos ter as pistas para futuros problemas maiores e até, para algumas catástrofes. Segundo os autores, e eu concordo em gênero, número e grau com que escrevem, a maioria dos grandes problemas de uma empresa é precedida de quase acidentes que, se não fosse o acaso, teriam terminado muito pior. Pare para pensar a sua volta e veja se encontra evidência para essa afirmação. Encontrou?

Esses sinais são frequentemente interpretados de forma equivocada pelos gestores das empresas. Um quase acidente é visto como um sinal de que os sistemas estão funcionando bem, ou simplesmente passa despercebido. O gestor racionaliza como algo inesperado, sem causa a ser explicado e que não deve voltar a acontecer, quando na verdade deveria examinar detalhadamente e chegar a causa raiz.

Os autores inclusive propõem sete estratégias que podem ajudar o gestor a reconhecer quase acidentes:

1. estar atento à intensificação da pressão devido a prazos ou custos;

2. detectar desvios em relação à norma;

3. identificar as causas desses desvios;

4. assumir a responsabilidade por quase acidentes;

5. imaginar piores cenários;

6. buscar quase acidentes travestidos de acertos; e

7. premiar quem expõe quase acidentes.

Você pode estar procurando exemplos e com certeza vai encontrar de sobra…basta ligar nossa telinha nesses tempo que vivemos, e pronto, lá estão eles. No artigo, diversos são os cases trazidos pelos autores, como o da Apple em lançar o iPhone 4, em junho de 2010. Logo após o lançamento, consumidores começaram a reclamar da queda de ligações e do sinal fraco. A resposta inicial da Apple foi acusar o público de segurar o aparelho do jeito errado, bloqueando a antena. Quando questionado, Jobs descreveu o problema como irrelevante. Moral da história toda: a Apple teve que ceder, admitindo a falha no software, reparou o programa e ofereceu ao usuário capinhas para resolver o problema da antena. Mas até aí, uma crise reputacional abateu sobre a empresa.

Se puderem, leiam o artigo na íntegra. Ele está na edição de abri de 2001 da HBR. Vale a pena!

Um abraço e até a próxima!